$1891
caixa para sorteio,Hostess Popular Online Desvenda as Mais Novas Estratégias de Jogos com Você, Ajudando a Maximizar Suas Habilidades e Garantir a Vitória em Grande Estilo..Distrito criado com a denominação de Quintana, por Lei Estadual no 2642, de 15 de janeiro de 1936, no Município de Glicério.,De acordo com as fontes históricas e arqueológicas disponíveis até o momento, a região do Vale do Ribeira era habitada por grupos carijós e guaianás na época em que os primeiros europeus chegaram ao atual litoral brasileiro. Os primeiros, falantes de um idioma pertencente ao tronco Tupi, habitavam extensas áreas do litoral meridional brasileiro, havendo relatos de seus assentamentos próximos à Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. Já os Guaianás (também chamados de Guaianazes ou Guaianãs) falavam um idioma pertencente ao tronco linguístico Macro-Jê sendo atualmente considerados ancestrais dos Kaingangs. Segundo consta, seus assentamentos eram mais frequentes no planalto paulista, próximos às calhas de rios como o Paranapanema e Tietê. Relatos etnográficos apresentam esses grupos indígenas como agricultores, consumidores de mandioca e de milho, cultivando também diversas espécies não alimentícias, como cabaças, tabaco, algodão e urucu. Suplementavam a dieta com coleta de frutos, raízes e nozes silvestres, além da caça. O Padre Jácome Monteiro, ao visitar a Capitania de São Paulo no início do século XVII, escreveu o seguinte relato sobre Carijós e Tapuias (outro nome por vezes dado aos indígenas falantes de idiomais Macro-Jê):''“É esta nação dos Carijós a última, de todas as do Brasil, que habita para o Sul, e aquela onde fenece a conquista da Coroa de Portugal, das mil e cento e sessenta léguas, que domina por costa, começando do Grão Rio Pará, até o Rio da Prata, chamado Paraguai. Estende-se o distrito deste gentio, por espaço de cento e sessenta léguas por costa, que corre de Nordeste a Sudoeste, que tantas se contam desta Ilha de Santa Catarina até o Rio da Prata e vai entestar com os Charruas; e de Oriente a Poente, ficam metidos os Carijós entre dois paralelos, que os cingem pelo Oriente o mar oceano, e pelo Poente uma nação mui fera de Tapuias, que chamam Guaianás. Assim viveram sempre os Carijós fechados, sem nunca apoderem ganhar mais terra que a em que nasceram, porque o mar antes a come que não dá, e os Guaianás defendem a sua como cavaleiros, que na verdade são mui esforçados. Contudo não é esta manta de terra tão estreita que se não alargue a lugares por espaço de cento e cinquenta léguas”''A chegada dos europeus no Vale do Ribeira, assim como em outras partes do litoral e planalto paulista, implicou tanto no apresamento quanto na conversão de milhares de indígenas, bem como na paulatina migração destes para outras áreas mais afastadas da agora chamada América Portuguesa. Por outro lado, a presença indígena no Vale ainda pode ser observada na reserva indígena Takuarí (município de Eldorado) e nas terras tradicionalmente ocupadas de Pindoty/Araçá-Mirim (municípios de Pariquera-Açu, Cananeia e Iguape), Tapyi/Rio Branquinho (município de Cananeia), Guaviraty (município de Iguape) e Kaaguy Hovy (município de Iguape). A influência indígena se manteve presente também de outras formas, como na técnica da coivara e nos métodos de pesca, bem como nos termos linguísticos e toponímias utilizadas e adaptadas nas comunidades ribeirinhas e negras..
caixa para sorteio,Hostess Popular Online Desvenda as Mais Novas Estratégias de Jogos com Você, Ajudando a Maximizar Suas Habilidades e Garantir a Vitória em Grande Estilo..Distrito criado com a denominação de Quintana, por Lei Estadual no 2642, de 15 de janeiro de 1936, no Município de Glicério.,De acordo com as fontes históricas e arqueológicas disponíveis até o momento, a região do Vale do Ribeira era habitada por grupos carijós e guaianás na época em que os primeiros europeus chegaram ao atual litoral brasileiro. Os primeiros, falantes de um idioma pertencente ao tronco Tupi, habitavam extensas áreas do litoral meridional brasileiro, havendo relatos de seus assentamentos próximos à Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. Já os Guaianás (também chamados de Guaianazes ou Guaianãs) falavam um idioma pertencente ao tronco linguístico Macro-Jê sendo atualmente considerados ancestrais dos Kaingangs. Segundo consta, seus assentamentos eram mais frequentes no planalto paulista, próximos às calhas de rios como o Paranapanema e Tietê. Relatos etnográficos apresentam esses grupos indígenas como agricultores, consumidores de mandioca e de milho, cultivando também diversas espécies não alimentícias, como cabaças, tabaco, algodão e urucu. Suplementavam a dieta com coleta de frutos, raízes e nozes silvestres, além da caça. O Padre Jácome Monteiro, ao visitar a Capitania de São Paulo no início do século XVII, escreveu o seguinte relato sobre Carijós e Tapuias (outro nome por vezes dado aos indígenas falantes de idiomais Macro-Jê):''“É esta nação dos Carijós a última, de todas as do Brasil, que habita para o Sul, e aquela onde fenece a conquista da Coroa de Portugal, das mil e cento e sessenta léguas, que domina por costa, começando do Grão Rio Pará, até o Rio da Prata, chamado Paraguai. Estende-se o distrito deste gentio, por espaço de cento e sessenta léguas por costa, que corre de Nordeste a Sudoeste, que tantas se contam desta Ilha de Santa Catarina até o Rio da Prata e vai entestar com os Charruas; e de Oriente a Poente, ficam metidos os Carijós entre dois paralelos, que os cingem pelo Oriente o mar oceano, e pelo Poente uma nação mui fera de Tapuias, que chamam Guaianás. Assim viveram sempre os Carijós fechados, sem nunca apoderem ganhar mais terra que a em que nasceram, porque o mar antes a come que não dá, e os Guaianás defendem a sua como cavaleiros, que na verdade são mui esforçados. Contudo não é esta manta de terra tão estreita que se não alargue a lugares por espaço de cento e cinquenta léguas”''A chegada dos europeus no Vale do Ribeira, assim como em outras partes do litoral e planalto paulista, implicou tanto no apresamento quanto na conversão de milhares de indígenas, bem como na paulatina migração destes para outras áreas mais afastadas da agora chamada América Portuguesa. Por outro lado, a presença indígena no Vale ainda pode ser observada na reserva indígena Takuarí (município de Eldorado) e nas terras tradicionalmente ocupadas de Pindoty/Araçá-Mirim (municípios de Pariquera-Açu, Cananeia e Iguape), Tapyi/Rio Branquinho (município de Cananeia), Guaviraty (município de Iguape) e Kaaguy Hovy (município de Iguape). A influência indígena se manteve presente também de outras formas, como na técnica da coivara e nos métodos de pesca, bem como nos termos linguísticos e toponímias utilizadas e adaptadas nas comunidades ribeirinhas e negras..